Armas que mataram agentes seriam exclusivas da PRM e FDS, alerta comentador político
O comentador político João Massango levantou sérias preocupações sobre o recente assassinato de dois agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) e do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), ocorrido na zona da Manduca, cidade da Matola.
Segundo Massango, os armamentos utilizados no ataque são de uso exclusivo das Forças de Defesa e Segurança (FDS) e da própria PRM, o que pode indicar envolvimento interno ou desvio de equipamento militar.
“Há uma clara violação dos protocolos de segurança no controlo de armamento.
Se armas que deviam estar em quartéis estão a ser usadas em assassinatos, estamos perante um grave problema institucional”, declarou.
O episódio reacende o debate sobre a segurança interna nas fileiras das forças de defesa, num contexto já tenso de denúncias de perseguições e mortes dentro da corporação.
O caso está a ser investigado, mas até o momento as autoridades não emitiram esclarecimentos oficiais sobre a origem das armas usadas no crime. LEIA MAIS